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O Ventor entre as Flores

Caminhem com o Quico e o Ventor entre as flores

O Ventor entre as Flores

Caminhem com o Quico e o Ventor entre as flores

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Flor na serra de Soajo, em Adrão

Flor na serra de Soajo, em Adrão

Flores na serra de Soajp, em Adrão

Flores na serra de Soajp, em Adrão

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Não há nada mais belo que caminhar num campo de flores


10.04.11

As Flores da Macieira


Ventor

Hoje dediquei grande parte do meu dia às flores da macieira.

Podem vê-las aqui no Shutterfly.

Elas fazem parte do meu mundo rosa e das belezas das caminhadas do Ventor!

Pela manhã, ao dirigir-me para o café, revi o encanto das flores da macieira. Comecei, há dias, a apreciar a inflorescência desta companheira das minhas caminhadas dos últimos anos.

 

 

São lindos os botões ainda vermelhos da macieira - parece que vinha do seu seio, um olá especial, um «Olá Ventor»!"

 

Bebi o café, peguei na minha companheira Olympus e lá fomos nós programados para a apreciação das flores de 2011, desta macieira que já há anos se veste das suas cores rosa, apenas para agradar ao Ventor.

 

Mal me aproximei, apesar do tempo farrusco, lá apareceu uma abelha a zunir entre as cores belas da macieira, o verde das folhas e as flores branco-rosas. Eu, como sempre, dei uma palavrinha à abelha e disse-lhe para, se não quisesse ficar nas fotos, se afastar da macieira, ou então, teria de se haver com o paparazzi. As palavras dela foram: «vai chatear outro Ventor, tenho de fazer pela vida! Mas vou para estas flores brancas que nada têm a ver com a macieira»! Coubemos lá os dois e ela ia saltando entre a macieira e outro arbusto florido de branco e, mal comecei a minha cessão fotográfica, ao som da abelha e entre as belas cores verde e rosa, passei a trautear o Danúbio Azul e quase fiz o meu pé de dança com a macieira. A verdade é que o Danúbio Azul não me largava a cabeça e, juntamente com a máquina, as cores que nada tinham de azul (nem o céu, que era de chumbo), o som da abelha, e o pôr-me a pensar sobre se nas margens do Danúbio haveria macieiras assim tão lindas, eu fiz despertar, na minha tola a bela música das noites de Viena!

 

 

Também são lindos os tons branco-rosados dos botões espigadotes das macieiras. Eles fazem parte do meu mundo rosa

 

Então não é que, enquanto colocava as flores da macieira aos cuidados dos meus amigos do Shutterfly, a Rádio Ventor, teve a graça de me presentear com a bela música do Nabúio Azul! Um Danúbio Azul imaginário na minha cessão fotográfica e outro Danúbui Azul, fabuloso, para me manter alegre com as flores da minha linda macieira!

 

É assim que eu mantenho as ligações ap passado! Com as carrascas da serra de Sintra, com as macieiras, com as pereiras, com as fotos do passado e do presente, vivo num casulo de sonhos maravilhosos, caminhando por aqui e por ali e fazendo os meus neurónios funcionarem sempre interligados com o passado. Quando vejo as flores da macieira, da pereira, do pessegueiro, da ameixeira e muitas outras, sou imediatamente transportado para os primeiros 15 anos da minha vida! Caminhando nesses tempos, apenas consigo ver as coisas boas e esquecer completamente aquelas que todos consideramos más, se é que existiram.

 

 

A caminhada dos botões vermelhos e rosados que acompanham os seus irmãos e irmãs mais velhos e que todos os dias, gritam em conjunto o seu «Olá Ventor», quando o Ventor passa!

 

Por isso, quando há pouco, me perguntaram, ao telefone, como esteve aqui o tempo hoje, vi-me mal para me recordar do céu chumbo da manhã porque, junto às cores rosa das flores da macieira, eu só conseguia ver o céu azul!


Em todo o mundo há flores lindas, como as minhas Flores de Inverno ou Flores da Vida mas, não ofuscam as flores das minhas Montanhas Lindas

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