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O Ventor entre as Flores

Caminhem com o Quico e o Ventor entre as flores

O Ventor entre as Flores

Caminhem com o Quico e o Ventor entre as flores

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Flor na serra de Soajo, em Adrão

Flor na serra de Soajo, em Adrão

Flores na serra de Soajp, em Adrão

Flores na serra de Soajp, em Adrão

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Não há nada mais belo que caminhar num campo de flores


27.09.07

Caminhar entre flores


Ventor

Neste Outono, nos primeiros dias, apesar de outras caminhadas, algumas sem sentido outras com muito pouco, apeteceu-me subir a um dos meus montes.

Foi a minha primeira caminhada deste Outono de 2007. Nos montes, eu dedico a minha visão aos meus amigos de todas as espécies que por lá caminham, às paisagens e, especialmente, às flores. As flores que, felizmente, nunca acabam!

 

 

Esta flor é uma grande companheira das minhas caminhadas floridas. Por sinal abrem as pétalas de baixo para cima mas esta resolveu ser do contra!

 

Foram 3 horas a estugar o passo, num dos últimos braseiros de Setembro, entre as 11 e as 14 horas. Aproveitei este tempinho enquanto a dona do Quico e a mãe do Tomás romaram até ao Colombo para comprar as prendinhas do puto que já é um homenzinho de 5 anos com a graça do Senhor da Esfera.

 

 

Este tipo de cardos também não me largam. Estão sempre presentes!

 

Foi estugar o passo até ouvir o té-lé-lé tocar como se fosse um sininho, pendurado, algures, a dar ordens de caminhar para a mesa. O "cinzas" aguardava-me  bstante afastado da zona dos trilhos por onde a passarada esvoaçava à minha passagem, cumprimentando-me ou ficando muito admirados por ver por ali uma alma perdida às horas que todos se tentam abrigar por qualquer razão. Esta é uma zona onde posso recordar os chascos da minha meninice e os seus ninhos nas moitas das minhas montanhas lindas, bem como estas belas "macho machon".

 

 

Esta "macho machon" queria certificar-se que o seu companheiro de caminhada era mesmo o Ventor. Nunca me largava!

 

Com Lisboa e a Amadora, aos pés, com a bela serra de Sintra lá longe, além dos chascos e outra passarada, tive um mocho e um peneireiro por companhia. Amigos que, ou aparecem, como o peneireiro, ou dizem olá como o mocho, mas sempre bem instalado na sombra de qualquer árvore frondosa. E pensar eu que matei um com uma arma, no ombro, na vertical, e com um tiro por cálculos, limitando-me a afastar a minha cabeça. Como sempre digo, o bicho homem é o pior de todos e eu não sou ou não fui excepção.

 

 

Estas flores também me acompanham sempre

 

Já mostrei, no Blog de Flores, as flores que conheci pela primeira vez naqueles montes que já foram, antigamente, a serra da Mira, mas vou mostrá-las aqui outra vez. Nunca lá tinha visto estas flores e fiquei admirado. Quando vi a primeira corola ainda pensei que fosse um "mini-disco voador" deixado por ali pelos nossos amigos extra-terrestres que tivessem andado por lá nas suas brincadeiras.

 

 

As novatas de 2007. Senti que, com a sua presença, a minha caminhada ficou bem mais animada. Poderei mesmo dizer, animadíssima!

 

Mas não! Afinal eram vistosas flores que decidiram embelezar a minha primeira caminhada deste Outono. Posso chamar-lhe flores de transição porque nasceram no verão e continuam a nascer no outono e eu tenho a esperança de ver crescer algumas delas.

Mas fiquei desanimado porque o centro de um monte das minhas caminhadas foi queimado neste Verão e muitos dos meus amigos morreram, certamente, calcinados pela malvadez do homem. Por ali terá passado um dos muitos "nhurros" que neste país só têm olhos para a malvadez.

 

 

São grandes, vistosas e boas companheiras!

 

Mas fora da linha das cinzas e também dentro dela, a beleza lá estava e, mais uma vez, a florzinha rosa a que na minha pequenez de criança chamávamos a "flor do cagordo", a "flor do machoucho" ou, se prefrerirem, a flor do cogumelo. Nós estávamos convencidos que era daquelas flores que nasciam, pelos montes das minhas montanhas lindas, os cogumelos dos quais fazíamos belíssimos petiscos.

 

 

Estas flores são velhas companheiras sempre presentes pelos fins do verão e pelos outonos. Elas sabem como nos queremos bem e como eu gosto de ver os poulos das minhas montanhas rosados com a sua presneça. Fizeram-me esse brinde há dias, bem longe dos nossos grandes espaços abertos

 

 

 


Em todo o mundo há flores lindas, como as minhas Flores de Inverno ou Flores da Vida mas, não ofuscam as flores das minhas Montanhas Lindas

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